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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Líderes felicitam Vladimir Putin por reeleição na Rússia


Presidente russo foi reeleito para 4º mandato com 76,7% dos votos.

íderes internacionais felicitaram nesta segunda-feira (19) Vladimir Putin por sua vitória nas eleições presidenciais deste domingo na Rússia. No poder desde 1999, Putin terá novo mandato até 2024. Ele foi reeleito com 76,7% dos votos, de acordo com resultados quase definitivos divulgados nesta segunda.

O presidente americano Donald Trump não parabenizou Putin pela vitória. Um porta-voz da Casa Branca se limitou a dizer: "Não estamos surpresos pelo resultado".

Veja a seguir a repercussão da reeleição de Putin na Rússia:

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Netanyahu parabenizou Putin e expressou o desejo de seguir trabalhando para estreitar a relação entre seus países.
"Honorável presidente, aceite minhas mais sinceras felicitações pela sua vitória de ontem", afirma uma mensagem do chefe de governo israelense, segundo informou em comunicado o escritório do primeiro-ministro.

"Valorizo muito nosso diálogo pessoal e espero continuar trabalhando estreitamente, em um espírito de confiança e compreensão entre nós, para avançar nos interesses vitais de nossos países", conclui a nota de Netanyahu.

Angela Merkel, chanceler alemã

"Pela reeleição como presidente da Federação Russa o felicito calorosamente", começa o telegrama - distribuído aos veículos de imprensa - que a chanceler enviou a Putin. "Hoje é mais importante que nunca prosseguir com o diálogo entre nós e fomentar as relações entre nossos Estados e nossos povos", comentou Merkel.

"Devemos abordar de forma construtiva tanto os grandes desafios bilaterais como internacionais e encontrar soluções viáveis. Desejo sucesso para as tarefas que terá diante de si", conclui a mensagem da chanceler.

Mais cedo o porta-voz do governo, Steffen Seibert, reconheceu as "diferenças com a Rússia" e se referiu aos conflitos na Ucrânia e na Síria, mas enfatizou a importância para Berlim de manter o contato e o diálogo "também com o presidente em nível pessoal".

Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia

Erdogan telefonou para Putin para felicitá-lo pela reeleição, segundo a agência turca "Anadolu" citando fontes do entorno presidencial. Durante a conversa, Putin e Erdogan expressaram a boa disposição para reforçar a colaboração no assunto da Síria, afirma Anadolu.

Embora a Rússia apoie o regime de Bashar Al-Assad e a Turquia aos grupos rebeldes contra ele, Putin e Erdogan mostraram grande sintonia pessoal no último ano, e as tropas turcas e russas se coordenam no terreno na Síria.

Os dois chefes de Estado, que se reuniram seis vezes em 2017 e, de novo, em janeiro, planejaram se encontrar novamente em 4 de abril em Istambul, durante uma cúpula tripartida na qual também participará o Irã para negociar uma saída ao conflito sírio.

Emmanuel Macron, presidente da França

O presidente francês também falou com Putin por telefone e enviou “votos de sucesso”, mas expressou uma “grande preocupação” em relação à Síria. Moscou é aliado de Damasco e apoia as tropas do regime de Bashar al-Assad.

Macron disse estar muito preocupado “tanto sobre a situação na região de Afrin, quanto em Guta Oriental” e pediu que a “Rússia se esforce para acabar com os combates e as mortes de civis”, de acordo com um comunicado do Palácio do Eliseu.

O líder francês também tocou no assunto do caso do ex-espião russo Serguei Skripalm, que foi envenenado na Inglaterra, pedindo "esclarecimentos sobre responsabilidades”.

Bashar al-Assad, presidente da Síria

Em Damasco, al-Assad elogiou Putin - seu maior apoio internacional -, que cuida "dos interesses da Rússia com a maior competência e lealdade", segundo um comunicado do governo sírio citado pelo Kremlin.

Xi Jinping, presidente da China

Jinping acolheu a reeleição de Putin assegurando que seu país "está pronto para trabalhar com a Rússia, com o objetivo de continuar melhorando as relações sino-russas [e promover] a paz mundial".

O líder chinês destacou que, atualmente, os laços entre os dois países estão "no melhor nível da história" e são um exemplo de um novo tipo de relações internacionais baseadas no respeito mútuo, na legitimidade e na justiça.

Hassan Rohani, presidente do Irã

"Estou certo de que, em seu novo mandato, as relações entre nossos dois países crescerão cada vez mais", escreveu o presidente, em uma mensagem destinada ao colega russo.

Irã e Rússia se transformaram em estratégicos aliados comerciais e políticos, especialmente nos conflitos que assolam a região do Oriente Médio. Ambos países respaldam ao regime sírio de Bashar Al Assad e auspiciam junto com a Turquia negociações de paz para encontrar uma solução para o conflito.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

"Rússia e Venezuela se tornaram países irmãos" que devem "encarar as frequentes manobras do imperialismo" para "impor doutrinas de supremacia mundial", afirmou, segundo um comunicado da Chancelaria.

Abdel Fatah al-Sissi, presidente do Egito

No Cairo, al-Sissi saudou a vitória de Putin e elogiou "as relações estratégicas compartilhadas" por Rússia e Egito "e sua vontade de desenvolvê-las ainda mais".

Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês

Abe também falou com Putin ao telefone. "Ambos os dirigentes confirmaram sua estreita cooperação para conseguir a desnuclearização da Coreia do Norte", segundo um comunicado oficial do governo.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

"Grande vitória de Vladimir Putin! Felicitações a ele e ao povo da Rússia pela imensa votação nas eleições presidenciais", escreveu o líder venezuelano em sua conta no Twitter.

Raúl Castro, presidente de Cuba

Castro enviou uma "cálida" mensagem de felicitação para seu colega Putin por sua "contundente vitória", informaram veículos de imprensa da ilha.

O jornal "Granma" - órgão oficial do Partido Comunista de Cuba (PCC, único) - ressalta que "o sucesso de Putin consiste em ter atingido o desenvolvimento sustentado da Rússia, tanto no âmbito político como no econômico e social".

Ministério das Relações Exteriores da Polônia

A Polônia considerou "ilegal" a eleição presidencial russa organizada na Crimeia, território anexado pela Rússia. "Estamos a favor de que se respeite a integridade territorial da Ucrânia e reconhecemos a Crimeia como uma parte do Estado ucraniano. Isso também significa que a eleição presidencial realizada pelas autoridades da Federação Russa na península não pode ser considerada como legal", afirmou o Ministério polonês das Relações Exteriores em um comunicado.

Fonte: G1