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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Aluna do IFMA, Campus Zé Doca, é convidada a fazer Mestrado no Canadá

Quando a estudante do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) - Campus Zé Doca, Maria José Moreno partiu para um intercâmbio de um ano e quatro meses na Universidade de Québec em Montreal, no Canadá, não imaginava que a experiência fosse lhe render a chance de continuar sua carreira acadêmica no país, cursando um dos programas de Mestrado do Institut National de la Recherche Scientifique (INRS), universidade canadense reconhecida pela intensidade da produção científica. 

Após o intercâmbio realizado por meio do Programa Ciência Sem Fronteiras, a estudante regressou ao Brasil em janeiro de 2014 para concluir os últimos semestres da formação no Campus Zé Doca. No momento, ela está concentrada em finalizar o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que deve ser defendido entre julho e agosto deste ano. Assim que terminar a graduação, a aluna já tem um destino certo: regressar ao Canadá e continuar os estudos em Química. 

Estágio
Durante a temporada que passou em Montreal, Maria José Moreno estagiou no INRS, onde buscou dedicar-se à realização das atividades que lhe foram confiadas, sendo mais tarde convidada pelo coordenador de estágio a se inscrever no Mestrado em Ciências da Terra. “Eu acreditava muito pouco na chance de conseguir ser admitida devido aos elevados custos dos estudos no Canadá e por ter declarado que não poderia pagá-los. Após algumas semanas, recebi a carta de admissão no programa escolhido e a comprovação de que terei uma bolsa para custear as despesas”, relata.

Como estagiária no INRS, a estudante trabalhou em um projeto de desnitrificação biológica de águas residuais desenvolvido na Estação de Tratamento de Efluentes. Ela confessa que, inicialmente, teve receio de não conseguir corresponder às expectativas no trabalho. “Quando cheguei, a doutoranda responsável pelo projeto teve que se afastar por licença maternidade. Então o diretor de pesquisa me deixou responsável pelo projeto. No começo, tive medo de ter uma responsabilidade tão grande. Mas o trabalho não era complicado como pensei”, comenta.

O trabalho que a acadêmica realizou na instituição canadense se relaciona com a linha de pesquisa que ela irá seguir no Mestrado: descontaminação ambiental. As aulas no Programa de Pós-graduação do INRS começam no dia 31 de agosto, e Maria José Moreno já se planeja para passar os próximos dois anos longe de casa e, no entanto, mais perto de realizar o sonho de construir uma carreira de pesquisadora.

Fonte: Blog do Maycon Alves