No momento em que o Planalto faz apelos à sociedade, à oposição e ao Congresso e o governo se vê às voltas de uma crise política onde até a base aliada ameaça abandonar o barco, pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira pelo jornal “Folha de S.Paulo” mostra que a presidente Dilma Rousseff tem 71% de reprovação, superando assim as piores taxas registradas por Fernando Collor no cargo às vésperas de sofrer processo de impeachment.
Na pesquisa anterior, na terceira semana de junho, 65% dos entrevistados avaliaram o governo Dilma como ruim ou péssimo.
O grupo dos que consideram o desempenho da petista ótimo ou bom variou para baixo, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Em junho, 10% dos entrevistados mantinham essa opinião. Agora somam 8%.
O quadro também piorou para a petista no que se refere a um eventual pedido de impeachment. Perguntados se o Congresso deveria abrir um procedimento formal de afastamento, 66% dos entrevistados disseram que sim. Na pesquisa anterior, em abril, eram 63%.
Aumentou ainda o percentual dos que acreditam que a presidente será retirada do cargo. Em abril, 29% avaliavam que ela sofreria impeachment e agora esse índice passou para 38%. Outros 53% disseram que a petista será afastada e 9% não souberam opinar.
Os números registrados pelo Datafolha na sondagem desta semana são os piores desde que o instituto começou a série de pesquisas em âmbito nacional, no governo Collor.
O atual senador pelo PTB-AL era até agora o recordista de impopularidade na série do Datafolha, com 9% de aprovação e 68% de reprovação na véspera de seu impeachment, em setembro de 1992.
Dilma passa a ser assim a presidente com a pior taxa de impopularidade entre todos os eleitos diretamente desde a redemocratização.
As pesquisas Datafolha do período do governo Sarney (1985-1990) eram feitas em dez capitais. Nesse universo, o ex-presidente registrou 68% de reprovação em seu pior momento, em meio à superinflação.
PIOR AVALIAÇÃO É NA REGIÃO CENTRO-OESTE
A pior avaliação de Dilma se dá na região Centro-Oeste, onde 77% dos entrevistados avaliam o seu governo como ruim ou péssimo. No Sul e no Sudeste, esse índice é de 73%. No Nordeste, 66% fazem a pior avaliação da gestão da petista. No Norte, esse número fica em 65%.
Quando os entrevistados são divididos por renda, os piores índices de Dilma estão entre os que ganham mais de dez salários mínimos. Nessa faixa, 75% consideram seus governo ruim ou péssimo. Na faixa seguinte, com renda entre cinco e dez salários mínimos, o percentual oscila para 74%. Entre o grupo com renda entre dois e cinco salários mínimos, são 73% os que avaliam mal a gestão da petista. Entre os que ganham menos de dois salários mínimos, 69% avaliam o governo como ruim ou péssimo.
O levantamento foi feito entre os dias 4 e 5 de agosto com 3.358 entrevistados em 201 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Jornal Pequeno
Dilma participou da cerimônia que marca a contagem regressiva para o inicio dos Jogos Olimpicos no Rio.
Na pesquisa anterior, na terceira semana de junho, 65% dos entrevistados avaliaram o governo Dilma como ruim ou péssimo.
O grupo dos que consideram o desempenho da petista ótimo ou bom variou para baixo, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Em junho, 10% dos entrevistados mantinham essa opinião. Agora somam 8%.
O quadro também piorou para a petista no que se refere a um eventual pedido de impeachment. Perguntados se o Congresso deveria abrir um procedimento formal de afastamento, 66% dos entrevistados disseram que sim. Na pesquisa anterior, em abril, eram 63%.
Aumentou ainda o percentual dos que acreditam que a presidente será retirada do cargo. Em abril, 29% avaliavam que ela sofreria impeachment e agora esse índice passou para 38%. Outros 53% disseram que a petista será afastada e 9% não souberam opinar.
Os números registrados pelo Datafolha na sondagem desta semana são os piores desde que o instituto começou a série de pesquisas em âmbito nacional, no governo Collor.
O atual senador pelo PTB-AL era até agora o recordista de impopularidade na série do Datafolha, com 9% de aprovação e 68% de reprovação na véspera de seu impeachment, em setembro de 1992.
Dilma passa a ser assim a presidente com a pior taxa de impopularidade entre todos os eleitos diretamente desde a redemocratização.
As pesquisas Datafolha do período do governo Sarney (1985-1990) eram feitas em dez capitais. Nesse universo, o ex-presidente registrou 68% de reprovação em seu pior momento, em meio à superinflação.
PIOR AVALIAÇÃO É NA REGIÃO CENTRO-OESTE
A pior avaliação de Dilma se dá na região Centro-Oeste, onde 77% dos entrevistados avaliam o seu governo como ruim ou péssimo. No Sul e no Sudeste, esse índice é de 73%. No Nordeste, 66% fazem a pior avaliação da gestão da petista. No Norte, esse número fica em 65%.
Quando os entrevistados são divididos por renda, os piores índices de Dilma estão entre os que ganham mais de dez salários mínimos. Nessa faixa, 75% consideram seus governo ruim ou péssimo. Na faixa seguinte, com renda entre cinco e dez salários mínimos, o percentual oscila para 74%. Entre o grupo com renda entre dois e cinco salários mínimos, são 73% os que avaliam mal a gestão da petista. Entre os que ganham menos de dois salários mínimos, 69% avaliam o governo como ruim ou péssimo.
O levantamento foi feito entre os dias 4 e 5 de agosto com 3.358 entrevistados em 201 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Jornal Pequeno